Blog Eppifania l Arianne Morais

Fim de tarde. Ônibus lotado. Legião Urbana. A menina ouvia sua música predileta enquanto lia seu livro predileto, o menino ouvia sua música predileta enquanto segurava sua ânsia de chegar em casa e ligar seu computador para jogar. Ela estava sentada e mergulhava dentro do seu mundo, ele estava em pé e seus dedos inquietos rebatiam o apoio do ônibus.  Sinal verde, sinal amarelo, poff... O ônibus freou e aquele mp3 velho do menino caiu sobre o livro aberto da menina. Os passageiros tentaram se recompor, mas os ouvidos da garota captaram a música daquele mp3 velhinho. O menino se desculpou, ela disse que ele não tinha culpa e sorriu. Ele não tinha jeito para sorrisos e, quando sorriu, ela notou que era verdadeiro.  O velhinho do lado da menina ficou brabo e se levantou para resmungar contra o motorista, ele não tinha nada a ver. Senta do meu lado, convidou a menina. Ela não sentiu vontade de saber tudo sobre ele naquele momento, ela só queria tentar roubar outro sorriso dele. O velhinho

Hoje acordei primeiro que você e te admirei dormindo. São essas pequenas coisas que nos pegando pensando quando estamos sozinhos. Você se remexia um pouco e parecia que guardava um sorriso, aquele meu sorriso. As pálpebras fechadas escondiam olhos inocentes de um homem que me fez mulher. Solta esse sorriso logo e manda pra mim, quero começar o dia com alegrias dos pequenos momentos. Eu só queria fotografar você dormindo e te mostrar qualquer dia desses. Quando você tivesse de mau humor do trabalho ou quando seu time predileto tivesse perdido uma partida importante, te mostraria as fotos. Um dia em que não precisariam de palavras, apenas gestos. Um dia que iríamos rir de nós mesmo ou dos nossos parentes questionando o nosso vício de não sair de casa. Sorrisos que transformariam dias. Mas, quando vi que sua mão procurava o meu corpo, que delícia... Estou aqui e sempre estarei, meu bem.  Sua mão procurava direitinho o meu corpo ao lado do seu. Até seus sonhos você desejou compartilhar co