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Mostrando postagens de agosto, 2012

Desabafo Feminino: Ex, TPM e keep calm.

                 As únicas notícias que você tem dele são: “Ele superou numa boa”, “seguiu em frente” e o famoso fura olho (só para algumas mulheres)   “já encontrou outra e está super feliz”. Ponto. Acabou. Fim da linha e seguir em frente. As coisas poderiam seguir esse rumo, sem nenhum problema, mas daí aquele cara que não te entendeu ou tinha o enorme problema em mentir, te liga. Simplesmente pergunta se está tudo bem com você e como tem sido sua vida desde a separação. Você reflete um pouco sobre essa cena cômica da vida e se pergunta: “Mas o que diabos é isso?” O telefone tocou, viu o número dele e a vontade de ignorá-la era grande, mas não deu.         São naqueles dias que você só quer assistir filmes românticos com um pote enorme de chocolate do lado: TPM. No meu caso, só quero ouvir músicas deitada na cama. Só quero esquecer aquela dor insuportável, ela não perdoa. Vai e vem, vem e vai. Mais remédios, por favor. Aqueles comerciais de mulheres saltitantes com as resp

Revelações

- Eu te amei desde o momento que você entrou por aquela porta. - Duvido! Não se ama apenas vendo. - Então eu sou o primeiro. - A mentir, não. - A amar, sim. - E por que quais motivos você me amaria? - Por todos os motivos do mundo. - Eu sou pessimista... Ainda não percebeu? Me drible. - Te amei pelo seu rosto sem maquiagem, te amei por não ter medo de usar o cabelo solto e misturado, te amei e amei mais um pouco pelo seu jeito de andar. Um jeito leve, sem pressa. Te amei por sentir algo diferente ao te olhar, por sentir um desejo súbito de abraçá-la e perguntar se queria ser minha. Por sentir uma mistura de sentimentos, um atropelo nas palavras... Pelo meu mundo ter parado e ter ficado em câmera lenta em você. Te amo, em primeiro plano, pelo estado que você me deixou. Mas não foi apenas isso, foram seus defeitos que são perfeitos pra mim. – ele riu um pouco – Quando você tirou aquele seu salto e dançou na pista descalça, quando você ria

Confesso a você

Vou te confessar algo hoje, confessar algo que te disse apenas uma vez e acredito que você se esqueceu. Não, não são mais promessas e lembranças de como éramos ou como deveríamos ser. Já passamos dessa etapa e, tendo ganho ou não, fizemos a nossa parte. Tentamos ser felizes. Toda a nossa experiência fez desabrochar algo mais lindo dentro de mim e, toda vez que recordo, é com um sorriso. Queria ser sua eterna pintura, a cada dia ser sua inspiração e ser movida pelas suas cores ou pincéis. Queria ser sua eterna inspiração. Mas me disseram que as coisas terrenas não são eternas. Isso me magoou. Mágoa que o mar vai levando, até que chegue em maré e o choro acabe. Vamos lá, concentração! Mais um pouco de calma e leveza, mais um pouco de sabedoria e equilíbrio, com uma pintada de atração física múltipla. Você foi o meu homem, eu confesso.  Cheguei naquela estância do amor bonito e perfeito, aquele amor que não tinha aborrecimentos e nem desesperos alheios, apenas a necessidade s

O cara que marcou a minha vida.

Sempre fui o tipo de garota que sonhava demais. Isso é um perigo que só notei depois de tantas boladas foras. Não conseguia manter meus pés no chão e sempre me envolvia além da conta naquele que só estava de passagem. Foi quando, entre burradas e atropelos, que o conheci. Aquela personalidade estranha, manias que me surpreendiam e o jeito correto de ser. Foi incrível a maneira que você me ganhou de primeira, um elogio simples e pronto: um sorriso e fui. Apesar de tantas descobertas, não tínhamos muitas coisas em comum e isso não interferiu nada. Estava tão acostumada com aquelas declarações em massa e aquele grude dos outros relacionamentos, que quando percebi que contigo seria diferente, tremi na base. Era uma experiência nova, arriscar naquilo que nunca presenciei. Valeu à pena. Na época não entendia, queria que tudo fosse da minha maneira e não suportei detalhes que agora deixaria passar. Todos nós somos humanos e estamos aptos a errar, machucar e, o que mais acon

INFIDELIDADE

Lua cheia. Eles tinham combinado que essa seria a data, reencontros e pernoites. Desligavam os celulares, sumiam do mundo, ficavam incomunicáveis. Era o momento deles: esconderijo, toques, sussurros. Era tudo ou nada. Ignoravam as opiniões e se abrigavam um noutro. Ela abriu a porta com o sorriso dele, ele não falou nada, apenas agarrou-a nos braços e disse que ela era sua. Entrelaçaram seus dedos e prometeram coisas que não se promete entre quatro paredes. Seus corpos colados, bocas entre suspiros, aquela respiração ofegante – caminhos para o pecado. A cama parecia estar acostumada com eles e com a sua bagunça; não sentia-se mais o cheiro dos perfumes das perfumarias, agora era o cheiro deles. E, entre encaixes e desencaixes, ele a olhou e a fez prometer que apenas seriam eles. Uma súbita troca de votos em meio do furor da carne. Ela prometeu. Uma mulher que tinha liberdade que o causava medo, não conseguia controlar. Um impulso perigoso. Um rapaz que tinha jogos onde as regras er