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Mostrando postagens de abril, 2013

Olá, Marvin

Olá, Marvin Hoje decidi colocar aquela música que você me apresentou e escrever esse texto para explicar toda a minha neurose. Não é um pedido de desculpas. Eu te contei, não te contei em detalhes, mas contei que eu era um pouco difícil e que minha mudança de humor é durante as 24 horas do dia. Já tentei tratar isso. Você até me indicou um analista e estou indo todas as quintas-feiras pontualmente.  Mas isso, simplesmente, está em mim como sua chatice em não se conformar com uma resposta e catucar a pessoa até que ela chegue a um limite de estresse e você dê aquela sua risada estranha. Sempre achei que nossa amizade já estava pré-destinada, você nunca entendeu (ou fingia não entender) quando eu explicava os fatos que me levavam a pensar dessa maneira. A verdade é que aprendi algumas coisas com você e tive coragem para outras.  Você me conheceu primeiro. Não, na verdade, eu que lhe conheci primeiro. Contar essa nossa história parece tão roteiro de filme que eu estou escreven

Mais um texto de amor

Essa sua risada me quebra. Fico hipnotizada em seu sorriso que me ilude por segundos e que me tira desse mundo para um grande sonho (ou pesadelo) que é ter te alcançado. As poesias estão se tornando cada vez mais repetitivas, mas com o mesmo cheiro de saudade. Continuo no mesmo barco rumo mesmo foco. Talvez seja apenas a minha saudade e ela ainda esteja bonita por fora e roendo por dentro - eu digo 'ainda' porque um dia ela pode doer e ninguém poderá me ajudar. Eu sei disso porque sentimentos doem dentro da gente e isso todo mundo sabe. Doem tanto que é difícil ouvir a dor do outro e só se quer desabafar a própria. Te encontro nas músicas que são tocadas nessas madrugadas e mergulho de cabeça nas lembranças. O teu jogo me prende como cimento na calçada e me arrisco em ir a fundo. Não sei nenhuma regra do teu jogo e quero quebrar todas. Porque ser uma mulher que se apaixona é uma mistura de tudo nesse mundo. Das coisas mais doces a histórias mais tristes. Precisa-s

Amor e outras drogas

Ela estava convicta que o amor era assim: "Preciso de você sempre aqui; por favor, não vai embora; metade da laranja". Aquela sensação que se sente apenas uma vez,  aquela vez que tudo parece bonito. Ela acreditava que o amor era uma necessidade absurda de ter alguém, cuidar de alguém, trocar algo que chamam de amor com outra pessoa. A culpa não era dela, não explicaram que nem sempre é recíproco e ao decorrer dos anos (e dos baques) a vida vai nos levando para uma experiência nova. Os nossos olhos ficam mais acostumados com a verdade e o coração representa o que ele realmente é, até parece fácil. Ele estar em nós para bater, não para ter sentimentos. O coração foi transformado numa metáfora para suprir a dor que realmente nos causa. Foi quando, num dia desses que nem imaginamos que mudará nossa vida, ela inventou de encontrá-lo (vê-lo outra vez) e sugeriu a lanchonete da esquina. Finalzinho de tarde, jovens nas praças, casais apaixonados e um sorriso no rosto de uma