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Mostrando postagens de setembro, 2012

Velho Amor

       Fechou seus olhos com força e fez questão de pensar apenas nos momentos bons. Fazia isso para sarar com cuidado a ferida escondida no peito, fazia isso para superar o próprio medo de estar num labirinto sem saída. Usou a fé. Usou o que chamam de esperança. O recomeço daquele dia seria esse: Pensamentos positivos. Perfume antigo. Música alta não mais tocada na rádio. Levaria suas experiências das quedas e choros do passado, não para relembrá-las, mas usá-las como colunas ao amadurecimento.    Mas o que é amadurecer? Deixar de brincar amarelinha e se preocupar com a brincadeira vida? Aquela brincadeira aonde a   regra do amor vem assim: A gente ama e não é correspondido, a gente ama e as brigas vem, a gente ama e simplesmente se acaba. Parece que os caminhos sempre direcionam ao mesmo final. Não queria pensar naquilo e, só de pensar, a dor era forte no seu peito – bomba potente nos seus pensamentos.