Blog Eppifania l Arianne Morais

O céu havia escondido minhas estrelas e o escuro da noite ainda se afundava na minha tristeza, mas, ainda existia uma possibilidade de encontrar o que parecia ter perdido: ainda não sei o que dizer. Parece que minhas brechas sensíveis foram tampadas por um súbito silêncio e me resta apenas o pensar. Há momentos que me sinto perdida dentro de mim mesma e isso me aflige, queria tanto encontrar aquela saída desconhecia onde seus caminhos são tão tortuosos. Juntar-me a outra palavra e ter um sentido. Ser como aquela palavra amor, ela exerce sua função, mas não o entendimento – queria possuir minha função e não ser compreendida por ninguém, apenas por mim. Ninguém entende como a gente quer e não seria agora que me entenderiam. Gosto de ser um enigma para mim mesmo e um mistério ao meu próximo. Ser sentida com inquietude – sem mandamentos – apenas absorver aquilo que seja bom e não estranhar o meu lado amargo, sem doce. Estou sem net, pessoal. )':

Eu poderia dizer que eu vou sempre estar aqui para você, Mas isso seria uma mentira e perfeitamente inútil uma coisa a fazer, Eu poderia dizer que sempre vou ter sentimentos para você Mas eu tenho uma vida diante de mim. [...]  Esta música me faz relaxar. Quando a ouvi pela primeira vez, ano passado, foi início de uma inspiração para uma personagem de um dos meus contos. Não sou como a Clarice que enjoa dos seus textos depois que os publica. Certo, de alguns não tenho mais o gosto de reler e outros que nem chego ao término, enjoo realmente. Mas o conto “Destino monótono”, título bem peculiar, não acham? Realmente mudou minha perspectiva. A vida da Vik (não a que saiu de casa, gente – isso é outra estória) conseguiu espantar a minha e essa música ajudou bastante para a criação. A tradução pode ser nada a ver, mas o ritmo e o timbre da Lily me fez ouvir e sentir a música por outro ângulo. Não sei se vai ser assim com você, mas aproveite este som e se envolva. Uma ótima semana pra voc

Falar é completamente fácil, quando se têm palavras em mente que expressem sua opinião. Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer, antes que a pessoa se vá".  Carlos Drummond de Andrade.

" Ela estava triste! Era nítido! Ao menos para mim, perguntei o que havia acontecido, mas ela se dizia estar bem. Mas eu sabia que algo tinha acontecido, nem sempre as pessoas notam isso, mas eu gosto de reparar em certos aspectos que se passam, e nem sempre notamos. Tal como o olhar vago, uma expressão de dor íntima, e a aura sem brilho, sem energia... -   Querida, não precisa me dizer qual o motivo de tua dor, ou desse algo que te deixa inquieta por dentro, apenas precisa saber de uma coisa: Saiba que dentro de você existe uma força, uma energia que contagia as pessoas, ao menos, falando por mim, sua vibração é tal que me inspira! Alguém que é capaz de despertar a poesia no poeta é totalmente digna de alegrias e plena confiança! Sinta essa confiança! Saiba que você é muito maior do que qualquer sentimento negativo! Saiba que nada nesse mundo ou em outro será digno de tuas dúvidas, ou de tuas lágrimas! Entenda, ou simplesmente aceite que você é a razão da alegria de alguém, o m

" Don't let yourself go 'Cause everybody cries And everybody hurts, sometimes " Veja a tradução aqui:  Tradução Essa música é muito especial pra mim. Dedico a uma pessoa, apenas uma.  Bom domingo!

Sabe, ainda sinto um vazio. Mesmo quando estou ao seu lado, sinto este vazio. Talvez seja um engano da conspiração ou uma ideia sem sentido. Mas a verdade é que ainda penso em você e quando penso o vazio ainda existe. Por que ele apenas pode ser completado quando estivermos num só. Quando transformamos numa só carne. Acho que não existe algo mais unitário do que isto. - Você ainda me ama? - Sim. - E por que não volta pra mim? - Porque meus sentimentos não te amam mais, é apenas a mente. Ela insiste dizer que te ama, mas meus sentimentos já não são mais os mesmos. - Não entendo... - É simples: Meus sentimentos me respeitam, minha mente não, ela engana. - Você pensa em mim, então? - ... Aquele silêncio. - Pensar não é sinal de amar. Curta o blog no Facebook:    Página do Epifania

O blog Eppifania retornou recheado de novidades e uma delas, até mais empolgante, são as parcerias que foram fechadas com algumas editoras. Que tudo seja para o enriquecimento e amplitude da leitura no Brasil, viva aos livros! Há algumas semanas a EditoraPensamento , com mais de 100 anos de tradição e dedicação aos seus leitores, foi a mais recente editora a fechar contrato com o blog e com ela uma grande novidade está sendo lançada. E, claro, estarei publicando com detalhes para vocês. Um triângulo bastante perigoso e cheio de adrenalina tem invadido as telas dos cinemas nos últimos anos: um vampiro, uma humana e um lobo. Acertou se pensou em Crepúsculo. Mudando o assunto para o foco, a novidade é o lançamento do livro de Carol Sabar. Sim, é uma brasileiríssima e mineira, lá de Juiz de Fora, Minas Gerais. “ Carol Sabar é engenheira e nunca tinha pensado concretamente em ser escritora. Estudou piano e violão por muitos anos e se viu obrigada a sair do conservatório quando ingressou na

Os homens tem a mania de dizer que as mulheres são bem complicadas e não conseguem entendê-las. E, com isso, muitas mulheres ficam afligidas por não ter aquele apoio e reconhecimento do seu parceiro. Apesar disso tudo, muitas acreditam no príncipe encantado e sonham em conhecer aquele mudará sua vida por completo. Não garanto que você encontrará, mas não seria preciso um “Toque Feminino” para própria se entender? E, claro, tentar entender o mundo masculino. Não costumo generalizar, mas bem que os homens – entre si - são bem parecidos, como as próprias mulheres. Não adianta, mesmo a mais marrenta a mais frágil ainda confia no amor único e puro. Um casamento e família feliz. Enquanto esse momento “especial” não chega, por que não conhecemos mais um pouco sobre cada mundo? Quanto o feminino quanto o masculino? Conhecê-los de forma divertida e singular parece ser uma ótima ideia para quem está sem ânimo e sem expectativas de encontros. Conheci um blog que retrata, de forma divertida, as m

                     "Há pessoas q ue nos falam e nem as escutamos, há pessoas que nos ferem e nem cicatrizes deixam, mas há pessoas que simplesmente aparecem em nossas vidas e nos marcam para sempre".  Cecília Meireles Curta o blog no Facebook:    Página do Epifania

Não me deixe escapar das suas mãos, sou movida por pequenos caprichos. Uma vez caída, demoro a me reerguer. Mesmo que queira fluir todo amor escondido e quase perdido que exista dentro de você sobre mim, lembre-se, também tenho um coração. E ele é (muito) de carne. Aquele meu sorriso pode ser uma saída de um abismo sem fim e nele não a fundo, apenas recordações que levam seu nome. Não quero seguir o mesmo caminho. Deixe-me comigo. Sozinha. Só. Eu. Curta o blog no Facebook:    Página do Epifania

 vemos as coisas como somos".                  "Um homem jamais pode entender o tipo de solidão que uma mulher experimenta. Um homem se deita sobre o útero da mulher apenas para se fortalecer, ele se nutre desta fusão, se ergue e vai ao mundo, a seu trabalho, a sua batalha, sua arte. Ele não é solitário. Ele é ocupado. A memória de nadar no líquido amniótico lhe dá energia, completude. A mulher pode ser ocupada também, mas ela se sente vazia. Sensualidade para ela não é apenas uma onda de prazer em que ela se banhou, uma carga elétrica de prazer no contato com outra. Quando o homem se deita sobre o útero dela, ela é preenchida, cada ato de amor, ter o homem dentro dela, um ato de nascer e renascer, carregar uma criança e carregar um homem. Toda vez que o homem deita em seu útero se renova no desejo de agir, de ser. Mas para uma mulher, o climax não é o nascimento, mas o momento em que o homem descansa dentro dela."  Anaïs Nin                   Ficou chocado com a lib

Há mais que doçura nesse sentimento. Há mel. Por isso que os ferrões da vida nos fazem tão bem, ele é doce e ao mesmo tempo é dor. Ele não precisa se encaixar em versões, apenas se dissolve a medida do sabor. Uma pequena dose e aquele mundo apagado se transforma em mel, em doce.  Curta o blog no Facebook:    Página do Epifania

Céu acinzentado com o leve cheiro da chuva a cair – um beco – nele há uma presença humana sem expectativa de vida. Seus olhos não procuram mais nada, a não ser, um pequeno ponto na parede encardida. Não era menino de rua, suas vestes estavam sujas mais eram belas, não era mulher da vida, sua maquiagem e perfil não eram tão pesados. Era uma mulher. O semblante era triste. Outras pessoas ignoravam sua súplica de socorro, ela gritava por dentro, por alguma ajuda não respondida. Aquele seu sussurro questionava como teria ali chegado, o espírito estava quieto e suas forças esgotadas para um levante. Um encontro. Não, um achado. Um homem a notou e foi até seu encontro. Misterioso. Passos batidos pela pequena poça d’água. Sua presença revelava um estima da sabedoria, olhos negros que buscavam os perdidos. Não houve conversa, apenas um pedido – voltemos ao que chamamos de lar – nada respondeu. Sua paciência parecia se dissipar à medida que a chuva renovava seu ritual. Apenas aqueles dois

Procurava e não encontrava. Rotina bagunçada. Quarto entediado. Tudo estava pelos avessos e não percebia. Até a si mesmo estava, mas ainda não haveria sentido. Tocar e toca, ainda não é o suficiente.  Parece que há uma brincadeira sem risos nessa vida, sem a doçura contada pelos livros. Fecha os olhos e que o vento leve tudo aquilo que o coração não deixou arrancar. Não deixará cicatrizes profundas, apenas pequenas feridas. Eu aguento essa pequena dor - não vai incomodar tanto – só um pouquinho. Ensinou tudo da vida, menos esquecer. As memórias estão guardadas aqui dentro e não querem ser esquecidas, pois levam o teu nome, o meu afeto. As lembranças são brutas, mas pressuponho o pior. O presente não está mais ente, ele se dissipou junto ao vento e foi misturado ao pó do passado. Minhas forças não são o suficiente para juntá-las outra vez, estou fraca. Sem amor. Rotina não encontrada, vida bagunçada. Curta o blog no Facebook:   Página do Epifania Gente, promet

Música do Dia. " When she was just a girl She expected the world But it flew away from her reach So she ran away in her sleep".  "Quando ela era apenas uma garota Ela esperava o mundo Mas ele voou para longe de seu alcance Então ela fugiu em seu sono". Coldplay é uma das minhas bandas favoritas e este é o novo sucesso deles. Que o paraíso te encontre e você não saía mais dele. Aproveita cada instante e pedalo da vida, nada é em vão. Só se você querer. Que todos tenham uma ótima tarde e aumentem o volume, Coldplay emociona todos nós!

Uma das estantes (super bagunçadas) de onde é feito o Eppifania. Esta postagem é um pouco diferente. Quero através dela atualizar e informar algumas coisas que aconteceram no Eppifania durantes estes meses. Quem acompanha o blog desde o iniciozinho, final de dezembro para começo de janeiro, sabe o quanto eu era ativa e gostava de navegar em outros blogs, porém, há cinco meses , isso não aconteceu. Sem nenhuma atualização ou explicação certa, eu deixei a blogosfera . Eu peço muitíssimas desculpas pela minha falta de respeito aos leitores e amigos, não mereciam isso. Fiquei ainda mais triste quando percebi que muitas pessoas tinham desativado e sumido com seus respectivos blogs, realmente a casa caiu pra mim. Queria enumerar tais blogueiros, mas são muitos  e tenho medo de esquecer alguns deles. Poucas pessoas – poucas mesmo – sabiam o real motivo da minha ausência. Sou uma estudante de 17 anos , terminei o ensino médio ano passado (2010) e estou me esforçando (ham) para entrar numa

E quem não conhece o Caio? O conheci por acaso e não me arrependo do envolvimento intenso que tivemos. Ele me surpreendia a cada linha e me deixava encabulada em cada verso. Um verdadeiro poeta doce e sem medo. Para minha vergonha, li apenas uma de suas obras “ Os Dragões não conhecem o Paraíso , contos.” Porém, pretendo lê-lo loucamente durante minhas férias. Ele me mostrou um lado intimista masculino que nenhum outro autor já teria feito, pelo menos no Brasil.   E se tiver, por favor, me digam nos comentários.   Sua escrita é angustiante e ao mesmo tempo me enraiada felicidade. O que sinto? Realmente não sei. “Apontado como um dos expoentes de sua geração, a obra de Caio Fernando Abreu, escrita num estilo econômico e bem pessoal, fala de sexo, de medo, de morte e, principalmente, de angustiante solidão. Apresenta uma visão dramática do mundo moderno e é considerado um "fotógrafo da fragmentação contemporânea".” – wikipedia.   "Eu sei que vou. Insisto na caminhada.

Sabe aquela doçura de livro que você encontra do nada? É como se ele te chamasse e você aceitasse o pedido. Este encontro aconteceu comigo e com o livro da   Lydia Waterhouse . Toda semana, eu e minha amiga, íamos procurar as novidades na biblioteca da escola. Mas já tínhamos lido todos os livros possíveis (paradidáticos) e nenhum outro chamava tanta atenção. As esperanças estavam acabando. Não gostava e nem gosto de ler pela internet, mata aquela sensação natural que sinto ao segurar um livro. Porém, numa manhã de segunda feira (tá, eu não sei se foi segunda, mas o tinha estava lindo), encontrei o livro   “Soul Love – à noite o céu é perfeito ”. Como não tinha o encontrado antes? O empréstimo teria sido renovado inúmeras vezes, a moça parecia não querer devolver o livro à biblioteca e agora entendo o porquê. Quando li o sipnose, tive um pouco de medo.    Será que é draminha de adolescente?    Sim, eu pensei isso e não minto. Mas me surpreendi ao decorrer das páginas. Uma estória que

Não consigo dizer o óbvio: Eu amo você. Escrevo-te apressada as sensações e apegos que se envolvem dentro de mim. Uma sede seca que nem água sacia. Não é algo volúvel, que se pode envolver em outros cenários, é algo terno que se desmancha na escrita. Confesso meus segredos a ti, mas não sou tão forte a ponto de encará-lo e quebrantar-se em sua presença. Talvez você tente me entender e possa compreender minha sina. Mas o meu espirito é indecifrável. O que você vê é matéria, um conjunto de enigmas que nem eu mesmo entendo, porém, minha alma é absoluta – apesar de misteriosa – ela compreende que na minha solidão a saída é chamar pelo seu nome, mesmo que doa, é a única saída. Ando pelo labirinto sem direção e me derramo por inteira no teu abismo – não quero moderar, ponderar, minimizar – quero cair em queda livre e com os olhos abertos. A queda me ensinou a sonhar.