O dengo dela era farsa. Tudo o que eu descobri foi um sorriso de criança que se apaixonava pelos motivos errados. Amiga dos meus amigos, minha amante nas drogas. Não sei ao certo a idade que ela tinha, mas vendo pelo lado da sua irresponsabilidade e da depressão escondida por trás daquela máscara, eu arrisco uns 20. Morena, uns 1,60 de altura, leve como uma pluma (uns 44 kilos) e olhos que me revelavam tudo e ao mesmo tempo nada. Olhos que me inquietavam. Na verdade, sendo direto a esse ponto, seus olhos eram cor de mel. A encontrei quando estava sendo arrastado por um bloco e ela por outro - e, naquelas ruas do Recife, nos deparamos. Numa dessas prévias de carnaval, ela sorriu com cinismo e me puxou para o clima dela. Me fez dançar toda aquela tarde escaldante, e não cansei. Não cansei de estar perto daquela menina perdida e sem previsão de saída. Ela tinha toda aquela energia que me deixava com vontade de ficar. Uma personagem completamente perdida no mundo das fantas
Bonito o diálogo.Triste, mas bonito. Obrigado pela visita. ;)
ResponderExcluirOuun, que amor!
ResponderExcluirQue coisa bonita, (re)doeu aqui dentro...
ResponderExcluirBoa noite.
ResponderExcluirDesculpa o incomodo, mas venho hoje pedir que olhe com carinho meu blog de resenhas literárias, o O Leitor.
Se puder fazer parte, agradecemos.
Obrigada e uma ótima quinta-feira. Beijos,
Pamela.
Arriscar-se faz parte do caminho pra uma possível felicidade.
ResponderExcluirSe arriscar pode doer, mas muitas vezes vale a pena, nem que seja pelo aprendizado.
ResponderExcluirBeijos
@Walter Filho
ResponderExcluirObrigada! <3
Seus escritos: sempre nas horas certas, com a qualidade certa, com a profundidade conhecida. Triste, e bastante reflexivo. Esta de parabens
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