Pular para o conteúdo principal

Quando não existe amor

4612610973_712f81b016_z_large


- E por que não tentamos do início? Podemos recomeçar quando e como quiser, basta você querer...
- Não quero me iludir novamente.
- Como sempre essas frases...
- E como sempre o ponto final não é o suficiente, às vezes é preciso o último capítulo, sem continuações e nenhum amor pra dá. E sabe por quê?
- Por quê?!
- Por que o nosso amor se esgotou e cansou das mentiras fracas. E, como é sempre essas frases... – minha mão ofereceu aquela tapa  - Ela também queria dá um oi.
Corri dali.




Participe do Projeto Blogueiros Literários e tenha seu blog e texto divulgado: Blogueiros Literários

Comentários

  1. Lindo! :) Quando não existe amor, nada há a fazer... nada podemos forçar, porque será sempre bem pior.

    Beijinho *

    ResponderExcluir
  2. Às vezes chega o fim... Abraço.

    ResponderExcluir
  3. Realmente é bonito , quando a Amor acaba fica dificil mesmo ...

    mas é possivel recosquistar o amor?
    se a pessoa muda, e volta alguns anos depois, é possivel?

    ResponderExcluir
  4. Quando nao ha amor , so o titulo ja faz a gente ler o texto , rs
    realmente qundo o amor acabar nao tem mais o que fazer , so vira a pagina.
    beijos*

    ResponderExcluir
  5. Fim, começo, fim, começo.
    E assim vai a vida.

    Os finais, embora tristes, também são bonitos.

    Beijo

    ResponderExcluir
  6. O fim vai te mostrar um novo começo. Quando esse momento chega, não tem pra onde fugir. Lindo texto, lindo blog. Parabéns. Obrigada pelo comentário no meu blog, seguindo também.

    ResponderExcluir
  7. Tudo tem seu fim.
    haha, gostei bastante ><

    ResponderExcluir
  8. Isso me lembra muito algo...
    As vezes o adeus e único jeito.
    Lindo texto, Arih.

    ResponderExcluir
  9. Quando os fins degeneram, o melhor a ser feito é findar. Amor e destruição não combinam, mas andam sempre juntos, um espreitando o outro.
    - Da série: Conclusões feitas após a leitura do texto da Arih. (hihi)

    Beijo grande querida.

    ResponderExcluir
  10. Ah, querida Arih, você nem sabe o quanto é bom estar de volta e poder repousar os olhos ansiosos em suas palavras. Percorrer cada linha escrita por ti é muito bom.
    Quando o fim chega, para onde devemos correr mesmo? Bem, eu não sei. Mas penso que quase sempre estamos sujeito a chegar em tal desgaste.
    Grande beijo querida, obriga mesmo por não me abandonar! Senti saudades! *-*

    ResponderExcluir
  11. É uma loucura quando chega a hora de encerrar um capítulo. É tão difícil quanto tomar coragem para tentar algo novo. É que a gente já se prendeu, já e acostumou. Estou nessas rs.
    Bgs :*

    ResponderExcluir
  12. O que falta hj nas pessoas é compreeder que o amor acaba..

    ResponderExcluir
  13. Amor não é algo... Eterno.

    ResponderExcluir
  14. Tem sempre essa história de recomeçar. As pessoas pensam que é fácil assim.
    Se o amor não dá certo, o jeito é dá uma tapa dele. hehe
    :**

    ResponderExcluir
  15. Texto maraavilhooosooo!
    Beijos meus amada!
    Um bom final de semana pra ti!

    ResponderExcluir
  16. Meu bem!
    Tem um meme pra ti no meu blog!
    Passa lá buscar!
    Beijos e um bom final de semana!

    ResponderExcluir
  17. Flor, tem selo pra ti no meu blog
    http://sara-rsc.blogspot.com/p/selos.html
    Com carinho *-*

    ResponderExcluir
  18. Vizinha,eu estava indo pegar uma xícara de açúcar na amiga ao lado, quando passei e ví as luzes de sua casa (blog) ...nossa que lindo aqui ...
    Quando tiver um tempinho passe lá em Casa para um café...
    Se resolver se hospedar por lá , preparo minha melhor roupa e também venho para ficar !
    Se precisar de algo é só gritar ,moro entre as montanhas e por lá tem eco.
    Meu nome é Valeria , mas pode gritar KIM ...que é meu apelido!

    ResponderExcluir
  19. "Podemos recomeçar qdo e como quiser, basta vc qrer..."


    Porque o amor, assim como a vida, é feito de re-começos.


    Amei o teu blog. Sigo-te agora!


    Bjs doces

    ResponderExcluir
  20. Flor intensa. Espinho, e não acúleo.

    Andei sumida, mas tô de volta.
    Beijos Arih.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Comente, opine, critique.

Postagens mais visitadas deste blog

Eduardo e Mônica*

Fim de tarde. Ônibus lotado. Legião Urbana. A menina ouvia sua música predileta enquanto lia seu livro predileto, o menino ouvia sua música predileta enquanto segurava sua ânsia de chegar em casa e ligar seu computador para jogar. Ela estava sentada e mergulhava dentro do seu mundo, ele estava em pé e seus dedos inquietos rebatiam o apoio do ônibus.  Sinal verde, sinal amarelo, poff... O ônibus freou e aquele mp3 velho do menino caiu sobre o livro aberto da menina. Os passageiros tentaram se recompor, mas os ouvidos da garota captaram a música daquele mp3 velhinho. O menino se desculpou, ela disse que ele não tinha culpa e sorriu. Ele não tinha jeito para sorrisos e, quando sorriu, ela notou que era verdadeiro.  O velhinho do lado da menina ficou brabo e se levantou para resmungar contra o motorista, ele não tinha nada a ver. Senta do meu lado, convidou a menina. Ela não sentiu vontade de saber tudo sobre ele naquele momento, ela só queria tentar roubar outro sorriso dele. O velhinho

O nome dela é Júlia

Vagalumes Cegos by Cícero on Grooveshark      O cheiro dela sempre estava em mim. Eu, deitado naquela minha rede barata na varanda, escutei suas batidas na porta. Como sabia que era ela? É porque ela batia sem espaço de tempo, como se estivesse fugindo da morte e ali era a salvação. Fui montando o meu sorriso que era dela e chamei de meu dengo.  Encaixei meus dedos nos dela e a puxei ao som de Cícero.   Não, isso não acontecia todos os dias e nem sempre meu humor estava naquela medida, mas esqueci de mim um pouquinho e brinquei com ela.  Dancei com ela durante alguns segundos: aqueles seus olhos fechados, corpo leve e sorriso nascendo. Ainda não disse o nome dela, não foi? O nome dela é Júlia. Júlia de 23 anos, ainda voava como criança e tinha um dom de pintar um quadro mais louco que o outro. Finalmente ela ficou sem fôlego e correu para cozinha. Escutei da sala a geladeira se abrindo e a água sendo colocada num dos copos americanos.

Numa dessas prévias de carnaval

           O dengo dela era farsa. Tudo o que eu descobri foi um sorriso de criança que se apaixonava pelos motivos errados. Amiga dos meus amigos, minha amante nas drogas. Não sei ao certo a idade que ela tinha, mas vendo pelo lado da sua irresponsabilidade e da depressão escondida por trás daquela máscara, eu arrisco uns 20. Morena, uns 1,60 de altura, leve como uma pluma (uns 44 kilos) e olhos que me revelavam tudo e ao mesmo tempo nada. Olhos que me inquietavam. Na verdade, sendo direto a esse ponto, seus olhos eram cor de mel. A encontrei quando estava sendo arrastado por um bloco e ela por outro - e, naquelas ruas do Recife, nos deparamos. Numa dessas prévias de carnaval, ela sorriu com cinismo e me puxou para o clima dela. Me fez dançar toda aquela tarde escaldante, e não cansei. Não cansei de estar perto daquela menina perdida e sem previsão de saída. Ela tinha toda aquela energia que me deixava com vontade de ficar. Uma personagem completamente perdida no mundo das fantas