Fim de tarde. Ônibus lotado. Legião Urbana. A menina ouvia sua música predileta enquanto lia seu livro predileto, o menino ouvia sua música predileta enquanto segurava sua ânsia de chegar em casa e ligar seu computador para jogar. Ela estava sentada e mergulhava dentro do seu mundo, ele estava em pé e seus dedos inquietos rebatiam o apoio do ônibus. Sinal verde, sinal amarelo, poff... O ônibus freou e aquele mp3 velho do menino caiu sobre o livro aberto da menina. Os passageiros tentaram se recompor, mas os ouvidos da garota captaram a música daquele mp3 velhinho. O menino se desculpou, ela disse que ele não tinha culpa e sorriu. Ele não tinha jeito para sorrisos e, quando sorriu, ela notou que era verdadeiro. O velhinho do lado da menina ficou brabo e se levantou para resmungar contra o motorista, ele não tinha nada a ver. Senta do meu lado, convidou a menina. Ela não sentiu vontade de saber tudo sobre ele naquele momento, ela só queria tentar roubar outro sorriso dele. O velhinho
Bonito o diálogo.Triste, mas bonito. Obrigado pela visita. ;)
ResponderExcluirOuun, que amor!
ResponderExcluirQue coisa bonita, (re)doeu aqui dentro...
ResponderExcluirBoa noite.
ResponderExcluirDesculpa o incomodo, mas venho hoje pedir que olhe com carinho meu blog de resenhas literárias, o O Leitor.
Se puder fazer parte, agradecemos.
Obrigada e uma ótima quinta-feira. Beijos,
Pamela.
Arriscar-se faz parte do caminho pra uma possível felicidade.
ResponderExcluirSe arriscar pode doer, mas muitas vezes vale a pena, nem que seja pelo aprendizado.
ResponderExcluirBeijos
@Walter Filho
ResponderExcluirObrigada! <3
Seus escritos: sempre nas horas certas, com a qualidade certa, com a profundidade conhecida. Triste, e bastante reflexivo. Esta de parabens
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