Constantes vultos indecifráveis, desconfortáveis e rancorosos e, contudo dolorosos. Incógnitas perguntas e indecisas respostas. Ainda penso o porquê de a vida levar a isso, na verdade eu sei a resposta, mas não consigo transpassar à minha própria vontade. É ininterruptível. Não consigo equilibrar mais o meu normal, você era o meu equilíbrio, a transação do meu bem e do meu mal. E agora esta transação desmoronou não pelo o que aconteceu, mas sim pelo que não pôde ter sido feito. O defeito inconcertável. A ausência desesperada.
Um passo para possível liberdade. Descarreguei toda minha angústia e suspeita esperança na única munição da pistola, se ela falhasse é por que o erro teria a esperança do concerto, caso contrário o concerto seria minha Liz de vida. O meu coração agora sabe o que você queria dizer. Não, na verdade eu minto. O meu coração agora sabe o que vocês sentiram. Olho para o espelho e vejo um homem. Um homem jovem com a barba a fazer. Com um olhar mútuo e perdido. Com o seu destino em mãos. Ele : sou eu. E o filme que predomina minha mente agora é o da minha vida. Quando vi você e que suas palavras foram encaixadas perfeitamente as minhas. Quando repetiste os meus sentimentos no seu leito e fizeste-me sentir o que não teria sentindo antes. Quando buscaste as
promessas proferidas da minha boca e as usaste para o seu conforto.
“Eu te amo, amo-te intensamente. Eu te daria o mundo em uma batida de coração. Eu me atiraria em frente duma bala para te salvar. Eu morreria por você.” Foram as palavras usadas em nossa despedida. Usadas no passado e teria sido no seu único presente. Por que nossas despedidas são consideradas desgastantes e impróprias. Depende-nos um do outro. Ambas as ausências matam um pedaço um do outro. Entendemos que quando eu não estou com você, é como se eu não estivesse comigo. Ou um lado meu irreconhecível. O maligno maldito separou-te de mim. E agora vejo pelo espelho. Aquele mesmo homem de ontem, mas hoje está diferente. E, vejo pelo espelho a sensação da liberdade do mal intruso dos pensamentos alheios e dos pesadelos mordidos e medonhos. Sim, agora tenho a certeza que posso caminhar nessa estrada para liberdade, por que eu prometi você prometeu nós prometemos. Conjugamos o verbo prometer em nossas vidas.
Prometemos inúmeras coisas e temos que cumpri-las. Não quero ser lembrado apenas pelo fato de tê-la amado até em seu último dia, quero ser lembrado por tê-la amada até o último suspiro das nossas vidas. E assim, o garoto foi encontrado morto com uma arma em sua mão, seu pai disse que seria uma pistola, mas a polícia não confirmou. E com ele possuía um pequeno papel, assim escrito: “Eu disse a ela que levaria um tiro por ela, assim como ela disse que morreria por mim. Por que quando eu não estou com você, é como se eu não estivesse comigo, meu amor”. E assim cumpriram suas promessas.
{Gente, obrigada pelos selos. Os atualizarei no blog devido e depois mostro a vocês. *-*}
"Descarreguei toda minha angústia e suspeita esperança na única munição da pistola, se ela falhasse é por que o erro teria a esperança do concerto"
ResponderExcluirA esperança que vive dentro da esperança... *-*
Arih!
Seu blog é maravilhoso! Me desculpe pela ausência, estou voltando aos poucos rs...
Flor, tem selinho pra ti no meu blog!
ResponderExcluirPassa lá buscar!
Beijos meus e uma linda semana pra ti!
uow.
ResponderExcluircomo primeira visita ao seu blog sou pego por um texto pesado e tenso, que me deixou até um pouco cambaleado espiritualmente haha
olha, não sou bom de elogiar sem parecer tosco, mas saiba que achei muito bom seu texto, me prendi nele, e apesar de não ser minha leitura favorita contos e crônicas no geral com finais tristes, eu admiro muito quem sabe escrevê-lo, pois é muito difícil transpassar tanto sentimentalismo para o leitor, e vc conseguiu.
obrigado por visitar meu blog, espero que apareça lá novamente, e parabéns pelo o seu :))
http://songsweetsong.blogspot.com/
Promessas são vãs, mas vale o momento.
ResponderExcluirParabéns pela sensibilidade, Arianne.
bj
sucesso
Pobre Esponja
Promessas são vãs, mas vale o momento.
ResponderExcluirParabéns pela sensibilidade, Arianne.
bj
sucesso
Pobre Esponja
Arianne, que palavras fortes e reflexivas :/ me senti nas palavras, lindooo demais *-*
ResponderExcluirGeralmente, não gosto de textos extensos por eles serem cansativos, mas esse texto foi uma surpresa. Bem-escrito, tirando alguns erros aqui e ali, adequado ao tema da semana, muito bom o texto. Merece até ser seguida no blog, haha.
ResponderExcluirAlguns textos em blogs me deixam intrigados e sei lá se de vez em quando as pessoas realmente se propoem a ler reflexões como essa.
ResponderExcluirPorém, nada que um brainstorming para trocar idéias sobre a blogsfera.
um abraço e boa semana.
Está lindo este teu texto, Arih. Uma intimidade tão elegante. Adorei.
ResponderExcluirBeijos ;*
Nunca tinha vindo aqui! Achei que vc escreve bem e achei seu texto muito complexo e pesado, parabens, não é todo mundo que consegue escrever assim!
ResponderExcluirEu mesmo não consigo escrever com essa angustia e seriedade nas palavras!
passa no meu blog pra conhecer!
esse texto é um tiro para realidade rs bjos
ResponderExcluirwww.paradigmasuniversal.blogspot.com
É lindo e intenso. Saber transformar essa angustia em palavras poéticas não é pra qualquer um. Parabéns, Arih =}
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