“Apenas queria uma saída. Soube que não seria tão fácil encontrá-la. Resolvi criar pistas para encontrar o caminho até ela: Escrever”.
Estou procurando me entender. Um desvendo, uma dúvida. As coisas não são mais como antes. Aquela minha alegria genuína misturada com os pequenos detalhes da vida se foram, me restou: o dever. Preciso, devo, procuro. Há uma angústia maior dentro de mim, ele grita e ainda não posso entendê-lo, apenas a dor é sentida, o que fazer? Mergulhei ao submundo do meu eu para tentar entender, mas não encontrei. É algo que está me matando aos poucos, me sufoca aos longos dos dias e ainda estou inquieta. Como me encontrar se existe um pedacinho meu em cada dúvida? Há um gostinho maior em cada direção. Mesmo que eu fique apenas aqui, esperando por algo ou esperando por nada, ainda não irei entender. Algo me incomoda algo me inquieta. Preciso do auxilio de algo maior, vou fechar meus olhos. Ainda só vejo escuridão. Por favor, vida, não me faça retroceder e nem me misturar ao pó com esta dúvida. Quero sentir o que é realmente viver ainda nessa matéria, no ar deste mundo. Naquele futuro.
Lindo texto! Você sabe usar as palavras ao seu favor, adorei! Viver é mais do que um dever, deve ser um prazer. Tornar a vida uma obrigação só faz dela mais monótona, chata e desinteressante. É por isso que tantos perdem a vida. Bjs!
ResponderExcluirhttp://www.dinhacavalcante.com/
O que mata aos poucos é a sistematização, quem chega ao ponto de por de lado os pequenos detalhes, perdeu a boa ingenuidade, que faz a coisas simples uma felicidade simples, descomplicada.
ResponderExcluirPor quê belo se triste, por quê triste se belo.
você escreve tão bem, eu amei esse texto parabéns *-*
ResponderExcluir