Pular para o conteúdo principal

30days: 3. Amém





Que o nosso amor não se acabe, querido.
Que as promessas se tornem eternas,
que a eternidade seja o sempre
e que o nosso sabor não nos enjoe.
amém



30 dias de escrita, dia 3 (Um gênero que você nunca tenha escrito antes) 
Obs: Nunca, entre aspas, tinha escrito poesias. Ainda mais tão pequenas como essa.
Espero que tenham gostado. Foi de coração.







Comentários

  1. Singela e linda ♥ Amei ><

    Beijos

    ResponderExcluir
  2. Gostei da sua primeira, entre aspas, poesia.
    Seria uma boa oração para se fazer em inícios de relacionamentos...
    Achei a música legal também.
    30 dias escrevendo sem interrupções? Haja inspiração! Boa sorte.

    Ah, gostei da cara nova do blog. Preto e branco me agrada.
    Beijos!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigada pelo carinho, Rodrigo! Essa música é uma das minhas favoritas...
      E sim, 30 dias escrevendo sem interrupções! Torça por mim para que eu consiga chegar até lá...

      Ah, e nada verdade nem preto e branco mesmo. É um azul marinho com tons de cinza (nada a ver com o livro, omg).

      Enfim, muito obrigada pela visita e comentário.
      Beijos

      Excluir
    2. Sério?! Se me permitir, vou dar aquela desculpa de que mulheres enxergam mais cores que os homens... Mas o que importa é que está bonito.
      Vou torcer por você.

      Excluir
  3. Que o tempo passe e o amor deles nunca passe. Beijos

    Mundo de Nati
    @meuamorpravoce

    ResponderExcluir
  4. Gostei bastante da ideia desse projeto, mas o negócio é: haja inspiração, não é? Desafio para os melhores. E que palavras e lay mais minimalistas e belos. Adorei! *_*

    Beijos.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Leeeene, é tão bom te ver por aqui. *_________*

      Excluir
  5. "Que as promessas se tornem eternas,"

    É muito lindo tudo isso que você escreveu minha quase xará! rs
    Mas com as tantas experiências que tenho aprendi que as promessas sim se tornam eternas, mas nem sempre elas são cumpridas.
    Espero que as suas sejam e como diz o grande Caio.
    Que seja Doce.

    Beijos

    ResponderExcluir
  6. Uma oração pra todos os momentos. Porque muito mais que nas grandes coisas, é no pequeno e simples que o amor se esconde. E você a cada texto, com muitas ou poucas palavras e muitas formas inimagináveis encontra esse amor leve e absolutamente real e nos dá de presente e a gente sente, por isso não tem como não te ler.

    Vou carregar essa oração comigo. *-*
    Beijos, querida.

    www.eraoutravezamor.blogspot.com | www.semprovas.blogspot.com

    ResponderExcluir
  7. Adorei teu poema. Realmente é lindo.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Comente, opine, critique.

Postagens mais visitadas deste blog

Eduardo e Mônica*

Fim de tarde. Ônibus lotado. Legião Urbana. A menina ouvia sua música predileta enquanto lia seu livro predileto, o menino ouvia sua música predileta enquanto segurava sua ânsia de chegar em casa e ligar seu computador para jogar. Ela estava sentada e mergulhava dentro do seu mundo, ele estava em pé e seus dedos inquietos rebatiam o apoio do ônibus.  Sinal verde, sinal amarelo, poff... O ônibus freou e aquele mp3 velho do menino caiu sobre o livro aberto da menina. Os passageiros tentaram se recompor, mas os ouvidos da garota captaram a música daquele mp3 velhinho. O menino se desculpou, ela disse que ele não tinha culpa e sorriu. Ele não tinha jeito para sorrisos e, quando sorriu, ela notou que era verdadeiro.  O velhinho do lado da menina ficou brabo e se levantou para resmungar contra o motorista, ele não tinha nada a ver. Senta do meu lado, convidou a menina. Ela não sentiu vontade de saber tudo sobre ele naquele momento, ela só queria tentar roubar outro sorriso dele. O velhinho

O nome dela é Júlia

Vagalumes Cegos by Cícero on Grooveshark      O cheiro dela sempre estava em mim. Eu, deitado naquela minha rede barata na varanda, escutei suas batidas na porta. Como sabia que era ela? É porque ela batia sem espaço de tempo, como se estivesse fugindo da morte e ali era a salvação. Fui montando o meu sorriso que era dela e chamei de meu dengo.  Encaixei meus dedos nos dela e a puxei ao som de Cícero.   Não, isso não acontecia todos os dias e nem sempre meu humor estava naquela medida, mas esqueci de mim um pouquinho e brinquei com ela.  Dancei com ela durante alguns segundos: aqueles seus olhos fechados, corpo leve e sorriso nascendo. Ainda não disse o nome dela, não foi? O nome dela é Júlia. Júlia de 23 anos, ainda voava como criança e tinha um dom de pintar um quadro mais louco que o outro. Finalmente ela ficou sem fôlego e correu para cozinha. Escutei da sala a geladeira se abrindo e a água sendo colocada num dos copos americanos.

Numa dessas prévias de carnaval

           O dengo dela era farsa. Tudo o que eu descobri foi um sorriso de criança que se apaixonava pelos motivos errados. Amiga dos meus amigos, minha amante nas drogas. Não sei ao certo a idade que ela tinha, mas vendo pelo lado da sua irresponsabilidade e da depressão escondida por trás daquela máscara, eu arrisco uns 20. Morena, uns 1,60 de altura, leve como uma pluma (uns 44 kilos) e olhos que me revelavam tudo e ao mesmo tempo nada. Olhos que me inquietavam. Na verdade, sendo direto a esse ponto, seus olhos eram cor de mel. A encontrei quando estava sendo arrastado por um bloco e ela por outro - e, naquelas ruas do Recife, nos deparamos. Numa dessas prévias de carnaval, ela sorriu com cinismo e me puxou para o clima dela. Me fez dançar toda aquela tarde escaldante, e não cansei. Não cansei de estar perto daquela menina perdida e sem previsão de saída. Ela tinha toda aquela energia que me deixava com vontade de ficar. Uma personagem completamente perdida no mundo das fantas