“Eu prometo: para ter-te e conservar-te de hoje em diante, na felicidade ou na desventura, em riqueza ou na pobreza, enferma ou com saúde, para amar-te e querer-te até que a morte nos separe. Sim – ela disse. Sim – ele disse.”
O mundo gira. E ele não gira rápido como muitos pensam. Ele se movimenta devagar... Lentamente. E nos trai com um golpe certeiro e mais doloroso possível. Pois a morte nos desviscera lentamente. Contudo, não penso na morte no momento. Penso em como evita-la. A palavra evitar tem muitos sentidos, mas para mim o seu significado é apenas um: evitar o homem a quem jurei promessas – hoje quebradas. Penso em como evitar a morte e o desaparecimento do afeto dos nossos olhos. Mas isso não é tão difícil de imaginar, afinal ambos pareceram entregues a este ponto. Lembro-me de uma pequena discussão no quintal, aquilo não foi agradável. Bem, nunca é. Brigas não são nada agradáveis, simplesmente quando é com uma pessoa a qual você jurou mentiras olhando-a nos olhos. E foi isto que fizermos. Juramos nos conservar a partir daquele dia – a moça sorriu – esta promessa foi à primeira quebrada.
– James, onde você está? – perguntou uma voz aflita. – Olha... Eu cansei, deu pra entender? Ficar no teu lado só me traz infelicidade – desligou. Ela chorou. Naquele momento eu já não lembrava mais das juras dilaceradas. E sim da profunda magoa que ele teria levantado dentro de mim. Tínhamos conseguido concluir a primeira parte da jura com perfeição. Éramos felizes a certo ponto, mas agora éramos infelizes. A infelicidade parecia ter companhia. Apesar de ser infeliz, estava acompanhada... E muito mal acompanhada. Lembro-me deste dia. Estava na cozinha a preparar algo para mim. James não vinhera jantar como as outras noites. Apenas o via rapidamente na saída para o trabalho. Notei contas a pagar sobre a estante da cozinha, contas que acumulavam meses de débito. Por que aquilo já não me entristecia mais? Guardei-as em meu quarto. Então ele chegou, chegou como todas as outras noites. Estressado, possivelmente bêbado, e de mau humor. Então como um impulso...
“Sim – ela disse. Sim – ele disse.”
Haha, é meio dificil eu conseguir captar algo, mas quando consigo, pode ter certeza que vai dar pano pra manga. Minha imaginação voa longe. ^^
ResponderExcluirbeijos ;*
Muito bom, gosto daqui.
ResponderExcluirOlá Arianne!
ResponderExcluirPois é desapareci por algum tempo, não sei se isso é um defeito ou uma virtude.....rsrs......ah, mas isso não vem ao caso, puxa selo dos melhores de 2010 não sei nem se mereço, se mereço não sei, mas agradeço do fundo do coração!!!
Feliz ontem, feliz hj, feliz sempre!!!
tem selo pra você lá no Smile, ok? Beijos:* R. smileonly-now.blogspot.com
ResponderExcluirAin, você escreve muito bem *-*
ResponderExcluirInteressante o seu blog. Parece bem vivo, o meu estava meio letárgico. Que bom que achou o link, nem lembrava de ter escrito.
ResponderExcluirBoa prosa. Mas olhando daqui, nem precisava do nome "James". 'Cê tem talento, continue publicando. (8
Arih, adorei o post. Li, e o reli diversas vezes. Ele me chamou atenção. Ficou forte, ficou lindo. Muito, muito interessante. Parabéns.
ResponderExcluirbeijo ;*
Antes de mais, obrigado pelas palavras que deixaste no meu blog..
ResponderExcluirDepois, adorei o texto, mesmo! Muito geito.
Depois, e por último, mas não menos importante, bom ano ^^
Perfeito!
ResponderExcluirUma semana maravilhosa pra ti!
Um beijo enorme!
Quando as coisas não estão bem, possivelmente não acabam bem, tentar forçar alguém a amar ou machucá-la por que não te ama mais é triste. Fica sempre aquela sensação de impotência e ao mesmo tempo de frustração...
ResponderExcluirObrigada pela visitinha.
Beijos.
Te sigo =)