Ao desencarne ao óbito
Por que ainda lutas pela carne e não pela alma?
Segurei-te até os fins da sua nobre vida e desperdiçasse com regalias
Tentei-me ser forte e substituir os guerreiros perdidos
Grandes divisões celulares proporcionei a você
E mínimos agradecimentos recebi
Ao óbito à morte
Óh, corpo que chora e ao pranto se desconsola
Não sabes tu que a morte chegara nessa hora?
Talvez seja cuidadosa e o caminho seja consolador
Talvez seja perigoso e ameaçador
Por que não tentares? Recorrestes ao mal, recorrestes ao fim
A morte ao passamento
Não suportarei despedidas
Quero os guerreiros velhos na hora de sua partida
A força ainda possuo
A inteligência ainda se faz em mim
Suporte o desligamento de cada célula, suporte o seu forte
Do passamento para despedida
Não permitirei que sua óptica veja o pranto dos seus semelhantes
Ordenarei as férias dos meus filiais símiles
Desejo muito um descanso a sua similitude
Permito-me um descanso eterno às coisas descobertas da vida
Nesse momento faço a mais conhecida: Morte cerebral
*Bloínquês
Diante da beleza, só me resta o silêncio de quem contemplou tão belas palavras e sabias.
ResponderExcluirbeijos
A beleza presente nesse poema mostrou-se como uma nobre senhora que estende a mão a quem quiser deixar-se levar. Bem aventurados os que se permitem, porque não há como se arrepender depois de deleitar-se nessas suas palavras.
ResponderExcluirSão fortes e marcantes, e durante a leitura elas se solidificam na memória da gente.
É isso, a beleza em seu melhor traje marcante.
Arih, eu nunca me contento em ler somente o óbvio, e por isso adoro tanto os seus textos. Eles me instigam a fazer algo que já é de meu feitio, que é ler além da escrita. Ler o escritor, os sentimentos, cada detalhe mínimo que a olhos nu podem passar facilmente despercebido. E apesar de saber que somente quem escreve conhece todas as faces de suas palavras, ainda assim, eu quero conhecer todas as faces da sua escrita que me são possíveis. Pois somente assim me sentirei completa diante de tanto sentimento, intensidade!
ResponderExcluirAs suas palavras sempre acentuam em mim uma sede em querer adentrar mais e mais na beleza do que você escreve. No esplendor raro que elas emanam.
Não só leio os seus textos, mas os sinto e amo. Amo muito.
Grande beijo Arih.
viver nos ultimos instantes,como se jamais tivessemos vivido tanto, lutar contra que, diante dessa imensa certeza, o obito tão distante do que poderiamos chamar morte...
ResponderExcluirsublime tempestuoso e severo.....como um pai castigador !
adorei..!!!
Obrigado pelas visitas, quanto a sua pergunta, modero comentarios pois alguns engraçadinhos mandam spans diligentemente no blog,oque as vezes me da um certo trabalho.
mas pode ter certeza que suas opinioes,com amor ou odio permanecerão.
abraço
http://universovonserran.blogspot.com
Um belo trabalho em poesia, vejo que você buscou certas palavras, as que seriam certas pro seu poema, isso, de certo modo, em alguns trechos o deixou rebuscado, embora não destempere os versos, pelo contrário.
ResponderExcluirTome cuidado para não pecar em ortografia, é notável que você ama o que faz, e como humanos, tendemos a cuidar do que amamos, não é? A partir de hoje sigo teu blog, como não posso ser indiferente ao teu talento. Abraços!
Um bonito poema! Sobre um tema que ao causar alguma turbulência, me trouxe calma. :)
ResponderExcluirArih, tão sublime isto!
ResponderExcluirAdoro tua escrita, fofa. Nunca gostei demasiadamente de poemas, mas acho que tu tenhas me despertado um certo prazer em lê-los (:
Bom, tratando-se um pouco mais sobre um texto, deve ser algo mesmo insuportável a despedida de quem está indo embora... afinal nada alivia a dor de quem fica e muito menos a de quem vai. É algo muito complicado, mas amei a forma como descrevestes.
Bom, eu, sinceramente, te admiro, amor (:
Beijinhos e tenhas um lindo fim de semana **
Perdi as palavras Ari, és uma belissima escritora.
ResponderExcluirLamúria poética...
ResponderExcluirLindo poema...
Parabéns
Lindo poema, cada verso é perfeito e intenso.
ResponderExcluirA personagem descreve a morte do próprio corpo, vendo cada célula desistir e sem querer se despedir. Ela sente intensamente o fim da vida aproximando-se e por fim aceita e entrega-se. A vida sempre foi uma grande entrega, a cada instante. Talvez a morte tenha de ser assim.
Moça.. eu já conhecia teu blog, mas faz um bom tempo que não passo por aqui
ResponderExcluirEu poderia vir aqui agora e somente deixar um comentário vazio, mas não não é justo, voltarei e depois de ler com tempo comentarei
Prometo voltar, beijos
Muito lindo! Não canso de dizer q vc escreve muito bem menina!
ResponderExcluirVc está mais do que de parabéns!
Adoro te ler!
beijos
Tem selo para você no meu blog. Depois passe lá para buscar.
ResponderExcluirhttp://omundosobomeuolhar.blogspot.com/2011/02/nos-meus-versos.html
Beijos
Profundas palavras que nos mostram a intensidade dos sentimentos. Linndooo. Bom final de semana.
ResponderExcluirAi como eu gosto daqui!
ResponderExcluirBeijos meus e um bom final de semana linda!
Adoro seu blog Arianne. Adoro o modo como escreve, o modo como sente e passa para nós blogueiros! Seus textos são divinos!
ResponderExcluirTe espero no meu blog!
Beijinhos.
adorei, tem uma profundidade extrema nesse poema.
ResponderExcluir:*
Eu disse que voltaria e voltei
ResponderExcluirLi cantanto e a cada estrofe a palavras ficavam mais intensas
Não tem a mesma propriedade de outros para falar da "morte cerebral"
Mas teu texto me fez olhar a "poesia blogueira" com outros olhos
seguindo =]
ResponderExcluirhttp://monologoscomdeus.blogspot.com/
Morte,
ResponderExcluirtema que inspira da forma mais intensa possível.
http://ahoradevirarborboleta.blogspot.com.br/ bjs