E, finalmente, ele teve coragem de ir até lá. Bateu na porta incessantemente e chamou-a pelo nome. Sua impaciência era notável quando começou a gritar por desculpas e que não conseguia viver sem ela. Apenas a luz da sala acendeu como resposta e ele ouviu passos em direção à porta. Teve um pouco de fé que ela iria o atender. - O que você tá fazendo aqui? – ela sussurrou no meio da noite. - Vim buscar você pra mim. – ele não conseguia controlar a emoção e falava alto mesmo, alto para todos escutarem. - Acho que você veio um pouco tarde. Não sinto saudade. - Não sente saudade do quê? Não sente saudade das brigas? Nem eu! - Vai embora. - Ainda gosto de você, do mesmo jeito. Abre essa porta... Vamos conversar. - Do mesmo jeito? - Sim. - Você ainda tem os mesmos sentimentos por mim? - Sim, claro que sim! - Vai embora. - Por quê? - Por quê? Eu te amava um pouco mais a cada dia, enquanto você me amava da mesma maneira. Isso é cruel demais... - M-mas... – ele não conseguia continuar. Do o...